terça-feira, 25 de outubro de 2011

Um Cafuné na Alma

       As pessoas não devem ser apresentadas ...
Elas se apresentam. Na medida da grandesa de sua essência, conquistam e constroem seu império de acordo com a imutável lei de tempo e espaço. Ao se situarem em sua realidade, vão se agrupando a pessoas (não muitas mas a algumas pessoas) pelas quais são respeitadas e amadas. E elas respeitam e amam também algumas pessoas. Se isolam dos "mediocres" mas não os desprezam, sabe que para eles também há lugar neste mundo. Afinal deve haver alguma justificativa para sua presença. Essa é a razão pela qual a grandeza dos grandes é a humildade. Também não buscam aplausos, mas buscam respeito dos que respeitam.
     
       Eis porque as apresentações se tornam desnecessárias.
      
       Agora juntos, somos todos andarilhos de nossas causas. Por onde passamos deixamos um pouco de nós e descobrimos um dia que existimos hoje, com todos os inevitáveis ontens de nossa vida. Junta-los, conviver com eles, e até traze-los à público. É melhor não. Afinal, não somos tão maduros assim.
        Me lembro do menino Fagner de 20 anos atráz, puro e ingênuo,(qualidades essas que jamais voltarão a me pertencer) e um dia sonhou em ser professor e chegou lá. E depois viu que o "lá", não é lá essas coisas. Então, "se a vida é um eterno descontententar-se com um sorriso no rosto," É rachando o bico que escrevo esse epitáfio fazendo um cafuné na alma dos meus. Feliz é o ser humano que chegou a conciente maturidade rodeado de seus amigos podendo falar de todos os seus ontens hoje para pessoas que o rodearão pra sempre. Um abraço do mesmo menino que agora brinca com a malicia de quem se esconde, E hoje convive melhor com o seu próprio, e outros univerços.
             
PS: Uma vez em outra curva do caminho
temos outra vez nove anos.
                                                                                   (CoisasTheJoe or Fagner Faxina)
                                                          

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