terça-feira, 27 de abril de 2010

Futilidade

Você foi! o presente que não veio no natal, um filme de amor sem beijo no final, uma ferida aberta que não cicatriza mais.

Você foi a mentira que eu não engoli, a piada que não me fez sorrir. Deixe a porta encostada quando sair.

Do que vale enganar a lua e distrair o sol pra impedir que escureça!?

Do que vale a falsa amizade se os amigos vão embora antes que amanheça!? Se quando eu precisei você não estava aqui.

Você foi! Um guarda-chuva em dia de sol, um domingo sem brinquedos no playground. Meu mundo ainda esta do avesso. Mais não faz mal.

De que vale tanta maquiagem? Isso não impede que você envelheça!

De que vale seu cabelo liso? E as idéias enroladas dentro da sua cabeça! E agora estou aqui pra te fazer feliz. Mas Você se foi...

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Há varios de mim

"Nas ruinas de um passado distande,
tento buscar nos escombros da memoria
fragmentos da criança que fui outr'hora,
a pureza e a benevolencia da infacia
jazidam tranquilas na memoria do
garoto que migrou pro sul
em busca de melhoras
e sendo assim, e pelo
decorrer da hitória,
a criança jazida no
garoto que vive
dentro de mim
que respiro agora."

Maior Fracasso

Sou um eremita fracassado que com um cantil seco tentou matar a sede de meu povo, minha gente, famílias que por acreditar nas promessas de marajás se perderam no caminho entre as pérolas e os porcos. Pois seguiam a bússola da mentira que nunca aponta pro norte. Agora sozinho, vagando a procura da floresta da honestidade, me vi perdido no deserto seco massacrante da corrupção observei algemado a uma pedra, crianças sendo abandonadas e se perderem entre o “pó e as pedras” do deserto vi o pão sendo tirado de suas bocas, vi essas bocas de falhas arcadas e dentes cariados se contraírem em um choro tão agonizante que seria capaz de cortar o coração do próprio demônio! E perto dali os marajás banqueteavam monopolizando o único Oásis da região, Os pães que eram tirados das bocas das crianças eram dados aos porcos. Coloquei-me em fuga humilhado e contrariado como o guerreiro que se retira hoje para lutar amanhã eu fui embora.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Flor de Mim

"Assim como a rosa, na vida estou sempre em alerta, em busca da beleza, um espinho para cada pétala, uma gota de sangue para cada fragancia, uma fragancia regada com orvalho das lagrimas dos que à tocaram, sem a permição dos que a amaram em abundancia"